sexta-feira, 10 de abril de 2015

Ex-deputado André Vargas é preso em Londrina

O ex-deputado federal André Vargas (sem partido) foi preso na manhã desta sexta-feira (10) em nova fase da Operação Lava Jato. Vargas foi localizado pela Polícia Federal no condomínio residencial onde mora com a família em Londrina. O irmão do político, Leon Vargas, também foi detido.

A PF prendeu ainda os ex-parlamentares Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE). Além da secretária de Argôlo, Elia Santos da Hora; de um suposto laranja de Corrêa, Ivan Torres; e do diretor de uma agência de publicidade, Ricardo Hofman.

Vargas teve o mandato cassado por quebra de decoro no ano passado pela Câmara dos Deputados pela suposta ligação com o doleiro londrinense Alberto Youssef. Argôlo conseguiu concluir o mandato sem ser cassado pelo mesmo motivo por conta de um pedido de vista coletivo que impediu que seu caso fosse ao plenário. Corrêa foi condenado a sete anos e dois meses no processo do mensalão.

Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Gustavo Lima/Câmara dos Deputados


A 11ª fase da Lava Jato foi batizada de "A Origem". Ao todo, a Polícia Federal cumpriu os sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão, nove de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar depoimento) em seis estados brasileiros e no Distrito Federal. Foi decretado o sequestro de um imóvel de alto padrão em Londrina. Não foi confirmado se a propriedade seria de André Vargas ou de Youssef.

De acordo com a PF, a atual fase tem como bases a investigação feita em diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.

O órgão informou que a investigação abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos em outros órgãos públicos federais.

Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

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