quarta-feira, 22 de abril de 2015

Por ‘engavetar’ ações contra corrupção, entidades pedem intervenção do CNJ na Justiça do ES



Na última segunda-feira, 30 de março, entidades representantes da sociedade civil capixaba, protocolaram na Corregedoria Nacional de Justiça – CNJ, pedido de Correição Extraordinária no Tribunal de Justiça do Espírito Santo.

No documento, denunciam que parte da magistratura capixaba tem “engavetado” processos ligados a crimes de corrupção oriundos de operações realizadas pela Polícia Civil que desarticulou vários esquemas ilegais no Estado, mas que continuam sem julgamento.

Em trecho do documento, denunciam: “Cumpre-se destacar, que sequer a sociedade ou Desembargadores interessados na apuração dos casos de corrupção conseguem ter acesso aos números dos processos, sendo certo que em alguns casos o Tribunal sequer sabe informar em que lugar estariam os autos das ações.”

As entidades citam ainda que entre os processos que continuam sem julgamento, estão os ligados as operações Derrama, Navajo, Lee Oswald e Pixote e lembram que após quase uma década da Operação Naufrágio, que levou a prisão vários desembargadores e o então Presidente do Tribunal de Justiça por suspeita de vendas de sentenças, novamente surgem denúncias que levantam incertezas sobre a atuação do judiciário do Espírito Santo.

Assinam a representação, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados e Trabalhadores em Informática no Estado (SINPD), Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol-ES), Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais (Sindipúblicos), Sindicato dos Enfermeiros no Estado (Sindienfermeiros) e do Sindicatos dos Bancários do Estado (Sindibancários).

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