Aécio Neves fez ontem críticas duras à presidente Dilma Rousseff depois da escolha do vice-presidente Michel Temer como articulador político do Governo junto ao Congresso.
Para o senador, Dilma fez uma espécie de "renúncia branca", ou seja, ela não estaria mais no comando do seu próprio mandato e teria transferido seus poderes de governanta para outras mãos.
Aécio indagou: - Que papel desempenha hoje a presidente da república?
Boa pergunta, senador.
A presidente não sai às ruas, não fala com o povo, não participa de eventos abertos, não tem diálogo com os outros poderes, seu guru e mestre ainda é o ex-presidente Lula, que a manipula como um ventríloquo.
Dilma senta à direita de Sarney. Está nas mãos do presidente do Senado, seu antigo aliado, Renan Calheiros. Nenhuma medida do Governo passa pela casa sem o aval do senador. Na Câmara, ela bate de frente com Eduardo Cunha, que não consegue dobrar.
Para dialogar com o legislativo, Dilma encarregou o vice, Michel Temer, do PMDB, partido aliado do PT, mas que vem se portando como maior opositor do Governo.
Para finalizar, o ministro Levy é o testa de ferro que faz o trabalho “sujo” no lugar de Dilma. A ele, cabe tomar as decisões impopulares como alta de preços, arrocho salarial, aumento dos juros e corte de benefícios trabalhistas, que a candidata jurou jamais tomaria.
Com pouco mais de cem dias de governo, Dilma já parece em fim de carreira. Abatida, isolada, enfraquecida, desmoralizada...
O mito da "gerenta" "competenta" se desfez.
As mentiras da campanha, por fim, se revelaram.
As pesquisas comprovam sua decadência: 64 por cento dos brasileiros reprovam a presidente.
Milhões gritam nas ruas exigindo sua saída: por impeachment ou por renúncia.
Dilma foi a primeira a abandonar o barco que deveria conduzir.
Salve-se quem puder. O Brasil não tem governo.
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