Maria Roza, mãe de Cézar, Walter Feo, professor
de violão, e Dárcilio Lima, pai do brother
(Foto: Arquivo Pessoal)
de violão, e Dárcilio Lima, pai do brother
(Foto: Arquivo Pessoal)
Após ver Cézar Lima sobreviver a três paredões e às vésperas da quarta disputa do paranaense pela permanência no “Big Brother Brasil 15”, familiares e amigos reforçaram a torcida e viraram a noite para votar a favor do brother. “Vamos lá pessoal, esse paredão é o mais difícil para o nosso cowboy. Lembrem: Mariza já ganhou dois carros e R$ 10 mil. E o Cezar não ganhou nada ainda. Vamos dar o prêmio para ele”, postou um dos responsáveis pela torcida na página de Cézar no Facebook.
Enquanto o público não dá seu veredicto sobre quem deve continuar na disputa – Cézar ou Mariza -, a mãe do paranaense, dona Maria Roza Lima, de 59 anos, segue com o coração na mão. Em conversa com o EGO, ela lembrou do momento em que desconfiou que o filho estava se preparando para entrar na casa do “BBB 15”. “Eu avisei para ele: não vai me fazer passar vergonha, nada de ir para baixo do edredom com ninguém porque a mãe não criou filho para ficar de aproveitamento”, diz às gargalhadas.
Enquanto o público não dá seu veredicto sobre quem deve continuar na disputa – Cézar ou Mariza -, a mãe do paranaense, dona Maria Roza Lima, de 59 anos, segue com o coração na mão. Em conversa com o EGO, ela lembrou do momento em que desconfiou que o filho estava se preparando para entrar na casa do “BBB 15”. “Eu avisei para ele: não vai me fazer passar vergonha, nada de ir para baixo do edredom com ninguém porque a mãe não criou filho para ficar de aproveitamento”, diz às gargalhadas.
A paranaense, que trabalha como empregada doméstica em Londrina e tem mais três filhos, conta que na ocasião ele não disse à família que iria entrar no reality show e falou que a equipe de filmagem que esteve na humilde casa dos pais em Entre Rios, distrito da cidade de Guarapuava, no Paraná, fazia parte de um projeto da faculdade. Mas a movimentação deixou dona Maria Roza com a pulga atrás da orelha. “Eu nunca soube que ele se inscreveu 11 vezes para entrar no programa como foi dito por aí, mas ele assistia bastante e eu mesma cheguei a dizer que ele devia tentar”, conta ela, que ficou preocupada se o filho tinha tudo o que precisava para levar.
“A gente é muito simples e a família não tem dinheiro. Quando ele foi contou apenas para uma das irmãs. Eu fiquei pensando depois se ele tinha cueca e roupa suficiente”, disse dona Maria Roza, que está cheia de saudades do filho. “Estou preocupada por meu filho estar longe, mas é por uma boa causa. Fico ansiosa vendo ele no programa”, comenta ela, que tirou dias de folga no trabalho para poder acompanhar mais o dia a dia do “BBB”.
“A gente é muito simples e a família não tem dinheiro. Quando ele foi contou apenas para uma das irmãs. Eu fiquei pensando depois se ele tinha cueca e roupa suficiente”, disse dona Maria Roza, que está cheia de saudades do filho. “Estou preocupada por meu filho estar longe, mas é por uma boa causa. Fico ansiosa vendo ele no programa”, comenta ela, que tirou dias de folga no trabalho para poder acompanhar mais o dia a dia do “BBB”.
Em Londrina, dona Maria Roza cuida de uma criança de 8 anos e vem a Entre Rios ver o marido, seu Darcílio, a cada 15 dias. Ela explica que precisou trabalhar em outra cidade porque os salários onde o casal mora são muito baixos. “Nós estamos há muito tempo na batalha. É muito sacrifício para pouco dinheiro”, diz.
Orgulhosa do filho, dona Maria Roza conta que só não gosta de vê-lo pegando pesado na academia. “Eu ficava muito triste de vê-lo pegar aqueles ferros todos, mas ele me disse que queria ser uma pessoa diferente, com músculos, e conhecido no mundo todo. Eu rezava para Deus ajudar ele porque a gente não tem dinheiro. Pedia que Ele realizasse o sonho dele. Apesar de todas as dificuldades o Cézar era uma pessoa que eu pensava que ia ser alguém na vida porque quando todos iam para a festa, ele ia estudar. Nunca foi de sair. Era goleiro no Danúbio (time local) e gostava de ser cabeludo. Eu achava uma tristeza ele com aquele rabicó (risos)”, conta.
Orgulhosa do filho, dona Maria Roza conta que só não gosta de vê-lo pegando pesado na academia. “Eu ficava muito triste de vê-lo pegar aqueles ferros todos, mas ele me disse que queria ser uma pessoa diferente, com músculos, e conhecido no mundo todo. Eu rezava para Deus ajudar ele porque a gente não tem dinheiro. Pedia que Ele realizasse o sonho dele. Apesar de todas as dificuldades o Cézar era uma pessoa que eu pensava que ia ser alguém na vida porque quando todos iam para a festa, ele ia estudar. Nunca foi de sair. Era goleiro no Danúbio (time local) e gostava de ser cabeludo. Eu achava uma tristeza ele com aquele rabicó (risos)”, conta.
Fotos de álbum de família mostram mudanças no
visual de Cézar Lima (Foto: Arquivo Pessoal)
visual de Cézar Lima (Foto: Arquivo Pessoal)
Apesar da mãe dizer que Cézar é tímido, o estudante de direito não poupou elogios ao receber as loiras Aline e Júlia que entraram na casa no início do programa para disputar a última vaga do “BBB 15”. Dona Maria Roza explica: “Ele adora loira! Namorou uma loira de Ponta Grossa, mas não deu certo. Nunca apareceu com nenhuma moça aqui. Essa nós conhecemos porque marcamos um almoço para vê-la na cidade porque aqui onde vivemos é tudo muito simples”, explica.
No distrito todos conhecem Cézar pelo apelido de infância, vermelho, graças aos cabelos de um tom ruivo intenso. “A mãe do pai dele era russa e a minha avó era polaca”, esclarece dona Maria, que tem contado com o carinho dos vizinhos. “Aqui muitas amigas me ligam e são só elogios a ele. Mas em Guarapuava é diferente. Se ele fosse da alta sociedade de Guarapuava não seria criticado, mas como é um pobre isso causa muita inveja. Ninguém quer dar à mão e torcer por ele”, afirma.
Segundo ela, Cézar está sendo ele mesmo na casa. “Ele é verdadeiro. Não vai ser político. Sabe falar o português correto, mas fala aquelas coisas porque sempre falou assim por aqui”, diz ela, se referindo aos bordões que arrancam gargalhadas do público como “exuberância ilimitada" e "inebriante seducência”. Se ganhar, Maria Roza acredita que o filho irá usar o dinheiro do prêmio para ajudar os mais necessitados.
No distrito todos conhecem Cézar pelo apelido de infância, vermelho, graças aos cabelos de um tom ruivo intenso. “A mãe do pai dele era russa e a minha avó era polaca”, esclarece dona Maria, que tem contado com o carinho dos vizinhos. “Aqui muitas amigas me ligam e são só elogios a ele. Mas em Guarapuava é diferente. Se ele fosse da alta sociedade de Guarapuava não seria criticado, mas como é um pobre isso causa muita inveja. Ninguém quer dar à mão e torcer por ele”, afirma.
Segundo ela, Cézar está sendo ele mesmo na casa. “Ele é verdadeiro. Não vai ser político. Sabe falar o português correto, mas fala aquelas coisas porque sempre falou assim por aqui”, diz ela, se referindo aos bordões que arrancam gargalhadas do público como “exuberância ilimitada" e "inebriante seducência”. Se ganhar, Maria Roza acredita que o filho irá usar o dinheiro do prêmio para ajudar os mais necessitados.
Na foto à direita Cézar Lima ao lado dos irmãos
(Foto: Arquivo Pessoal)
(Foto: Arquivo Pessoal)
Sobre o marido, seu Darcílio, de 67 anos, explica: "Ele acha o programa muito curtinho. No começo não acreditava que era verdade que o Cézar tinha ido mesmo. Disse para mim: ‘É tanta luta, mas tenho fé que um dia Deus vai ajudar o Cézar’".
Dona Maria Roza conta que ela e o marido sempre batalharam muito para dar sustento aos filhos. "Nós sempre trabalhamos muito. Lembro que o Cézar só ficou doente uma vez na vida, aos 8 meses, quando teve um berne no ouvido. Eu trabalhava em uma colheita de batatas e tive que levá-lo comigo. Um belo dia ele começou a não dormir, só chorava a noite toda com dor. Fui dar banho e vi o bicho. Como não tinha como levá-lo ao médico, levei até uma comadre numa novena. Ela olhou e disse que do jeito que estava não tinha como tirar. Coloquei mel perto com uma pinça e ele saiu. Rezei para não dar nenhum problema depois porque eu não tinha dinheiro para levá-lo ao médico. Foi desesperador", relembra.
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