segunda-feira, 6 de julho de 2015

Aprendizes de Déspotas


O Parlamento, como se diz, é a casa do povo, não a “casa da mãe Joana”. Mas, foi isso o que se tornou a Câmara dos Deputados ontem.

Insuflados por políticos de esquerda contrários à redução da maioridade penal, manifestantes da UNE e da UBES conseguiram transformar o que deveria ser um debate político democrático num lamentável espetáculo de baderna.

Os meninos mimados, aprendizes de déspotas, julgaram que derrubariam o projeto da redução da maioridade penal no grito. Dedos em riste, punhos cerrados, e nervos à flor da pele, os estudantes gritavam: - Não vai votar! Não vai votar!

É típico dos tiranos censurar o contraditório, repudiar o voto, calar o parlamento.

A deputada Maria do Rosário, conhecida pela defesa ferrenha de criminosos e estupradores, como o menor Champinha, aproveitou a desordem para disparar sua metralhadora de ódio contra o presidente da casa, Eduardo Cunha, que colocou em votação o projeto da redução.
Dona Maria, quem diria, a defensora do regime comunista de Fidel Castro, ironicamente acusou Eduardo Cunha de pequeno ditador.
Vejamos:
Um ditador recebe votos para representar os eleitores?
Um ditador obedece regimentos e normas?
Um ditador coloca leis em votação?
Um ditador se opõe à vontade da maioria da população?
Não. Eduardo Cunha não se encaixa no perfil de déspota que a dona Maria tenta lhe impor. Não enquanto representar seus eleitores. Não enquanto agir de acordo com as regras do parlamento.

Quem demonstrou intolerância e desrespeito às leis, ao parlamento, e à democracia foram os idiotas úteis da plateia e os deputados da esquerda raivosa que protagonizaram ou insuflaram a baderna de ontem, que acabou impedindo a votação.

Quem não gosta da ordem, quem repudia o voto, quem não respeita o Congresso, não está preparado para a democracia. Que procure, então, uma tirania para chamar de sua, e imponha sua vontade pela força ou pelo grito.

Gostem ou não, neste país as questões se decidem no voto, o voto da maioria, não pela imposição de uma meia dúzia de esquerdistas extremos.


O Brasil ainda não é uma Cuba ou uma Venezuela, e no que depender do povo e do parlamento brasileiros nunca será.

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