O Governo entregou, ontem, ao Congresso o orçamento de 2016 prevendo mais gastos que receitas.
No documento, apresentado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, consta que a receita da União deverá ser de 1,180 trilhão de reais, enquanto as despesas somarão 1,210 trilhão de reais. A conta, claro, não fecha! O rombo nas contas públicas está previsto em 30 bilhões e meio de reais.
O quadro não é só sombrio, é desesperador.
Segundo a peça orçamentária, a inflação estimada para o ano que vem é de 5,4% e o crescimento do país foi rebaixado de meio para apenas 0,2 por cento, sinônimo de estagnação. Ou seja, enquanto o país para, a inflação avança.
Apesar do orçamento-bomba, o Governo não apresentou qualquer estratégia para colocar as contas em ordem. Nem uma proposta de corte de gastos, o que seria, naturalmente, a primeira providência de qualquer um que estivesse com a corda no pescoço.
Mas, o Governo não age, não pensa. É como se o comando do país estivesse acéfalo.
Com uma perspectiva econômica tão desastrosa, o Brasil não vai escapar do rebaixamento. Perderemos em breve o selo de bom pagador, e, com isso, os investidores que ainda acreditam na nossa economia. Haverá uma fuga de investimentos que deverá piorar ainda mais a situação do país.
Esse é o retrato da economia brasileira, sem filtro nem maquiagem fiscal. A verdade é que, sem pedaladas, a presidente não consegue entregar um orçamento positivo.
Esse, meus caros, é o resultado da incompetência, dos gastos descontrolados, é o preço do vale tudo para vencer a última eleição. Essa é a consequência de 12 anos de desgoverno do PT. Esse é o preço de eleger uma fraude, chamada Dilma Rousseff.
É um preço alto a ser pago, principalmente, quando sabemos que ônus é dividido entre todos os brasileiros: os que votaram e os que repudiaram a “presidenta-incompetenta”. Eu não mereço este Governo!
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